quarta-feira, 11 de abril de 2012

Arízio Maciel é tema do "Câmara Cultural"




O plenário da Câmara de Vereadores de Resende abriu espaço nessa quarta-feira (11) para homenagem a memória do jornalista, advogado e radialista Arízio Maciel, falecido em 2010, aos 85 anos. Ele é tema de mais uma edição do projeto Câmara Cultural, às 19 horas, na sede da câmara no centro, com a palestra “Arízio Maciel – lenda viva da imprensa regional”. Ministrada pelo historiador Claudionor Rosa, a atividade mostra aspectos da carreira do profissional dedicado pelo fortalecimento da imprensa no Sul Fluminense e particularidades do cidadão José Arízio Maciel – nome de batismo. Mineiro da cidade de Martinho Campos, o “Doutor Arízio”, morou em Belo Horizonte (MG) na juventude, seguindo para São Paulo onde trabalhou na Rádio Nacional, envolvido com radionovelas. Casou-se e veio morar em Resende , onde em 1950 fundou a Rádio Agulhas Negras 640kHz AM, na Praça Oliveira Botelho, no Centro. A emissora teve sua direção até início da década de 1980, sendo vendida ao Grupo Porto Real de Comunicação em 1983, compondo o dueto com a emissora Real FM 93,9kHz com novas instalações no bairro Paraíso (KM 303 da Via Dutra), a partir de 1984. Advogado formado pela Faculdade de Direito Sul de Minas, na cidade Pouso Alegre (MG), Arízio foi advogado criminalista, funcionário do Serviço de Meteorologia de Resende; diretor e fundador do extinto Jornal de Resende que circulou nas décadas de 1970 e 1980; foi secretário de Imprensa da Prefeitura de Resende e presidente do Rotary Club; professor, diretor, coordenador do curso de Comunicação Social e adjunto do reitor da Universidade de Barra Mansa. “Arízio foi um cidadão brilhante e nesta homenagem com o projeto Câmara Cultural pretendemos enaltecer não só sua carreira em diversas áreas que atuou, mas também o coração desde mineiro que escolheu Resende para morar e consolidar família. Seu filho, Adolfo Maciel, atualmente na Rádio Resende FM 90,5kHz é um herdeiro da paixão da família pelo rádio. A palestra serve para ampliar o conhecimento de estudantes e amantes da história de Resende”, explica Claudionor Rosa. A Rádio Agulhas Negras foi um dos pilares da comunicação regional no eixo Rio-São Paulo e Minas, com decisiva participação de Arízio Maciel. Relatos da Academia Resendense de História, no livro “Crônica dos Duzentos Anos / Resende 1801-2001”, revelam que a inauguração oficial da Rádio Agulhas Negras ocorreu no dia 29 de setembro de 1950, no edifício do Cine Vitória, na Praça Oliveira Botelho, onde a emissora funcionou até o começo da década de 1980. Arízio Maciel também é tema de prêmio em homenagem aos jornalistas das Agulhas Negras. Ele foi sepultado no jazigo da família, no Cemitério Municipal Senhor dos Passos, em Resende. Sofria de Mal de Alzheimer e chegou a ser internado várias vezes devido ao agravamento da doença.

Com informações de A Voz da Cidade

Um comentário:

  1. O "Dr Arízio Maciel", como era conhecido, merece de nós radialistas da região o maior respeito. Tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente. Homem de ótimo caráter e um profissional de altíssima qualidade,voz forte e limpa,dicção perfeita,palavra fácil e excelente redator. Trabalhou em algumas emissoras de São Paulo e fixou-se em Resende. Trabalhou como adjunto do Reitor na Sobeu (UBM) por muitos anos, sendo figura muito querida e respeitada por todos. Merece as homenagens e o respeito de todos nós.

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