terça-feira, 19 de outubro de 2010
Artigo: A Mídia casada na busca pelo consumidor
Hoje pela manhã, o Jornal Diário do Vale realizou um importante evento sobre comunicação em Volta Redonda: O PAINEL DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E MÍDIA. O evento contou com a presença de importantes nomes da mídia impressa e eletrônica da região como o Marcos Aurélio (AM4) e Aurélio Paiva (Diário do Vale), além de Geraldo Leite, representante da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
Os palestrantes expuseram alguns números de pesquisas com consumidores das principais capitais, sobre como eles correlacionam a publicidade vista nas mais variadas mídias com sua intensão e efetivação do consumo.
Além dos números, foram apresentados alguns históricos e os desafios a serem enfrentados com a evolução digital. Desafios estes que estão completamente atrelados as questões de como alcançar os mais diversos nichos de público.
No caso específico do painel em questão, discutiu-se mais enfaticamente a junção de mídias como Jornal + Internet, já que o evento foi patrocinado por um jornal que tem investido bastante em mídia eletrônica, mas podemos voltar essa discussão também para a dobradinha "Rádio + Internet".
A maior parte das emissoras de rádio do país, já utilizam essa integração entre as mídias, mas poucas conseguem grandes resultados na opção eletrônica. Isso se deve a vários fatores dentre os quais podemos destacar a falta de investimento substancial que coloque a Internet como mídia paralela e não como simples alternativa.
É sabido hoje que quase 50% da população brasileira já tem acesso a grande rede e existe uma tendência de que isso aumente ainda mais com o passar do tempo. Por isso a importância urgente das mídias tradicionais se aliarem a Internet de forma integrada e não apenas com a criação de websites simples sem o menor comprometimento com a utilização de suas inúmeras possibilidades de interatividade (que é o grande diferencial da Internet).
Segundo analistas de mercado, não se pode prever o fim do rádio ou dos jornais, assim como se decretar o fim dos discos ou dos cinemas, mas se essas mídias não tiverem uma agenda sólida de comprometimento com a integração de suas mídias com a mídia digital nos próximos anos, estão fadadas ao fracasso.
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