sábado, 30 de abril de 2011

Poucas e Boas

Agradecimento
Utilizo esse espaço para agradecer aos incansáveis radionautas que todos os dias nos visitam para saber das novidades do dial na região. Incansáveis, porque sabem que nem todo dia encontrarão novidades, mas que continuam insistentes apesar disso. Radialistas ou amantes do rádio, você são a maior razão da existência desse blog.
Fico feliz com os comentários de todos (anônimos ou identificados, criticando ou elogiando), pois mostra que o nosso Blog vai ganhando em relevância dentro do cenário da comunicação no Sul Fluminense.
Agradecimentos especiais aos sempre presentes Carlos, Blogblogado, Duduzinho, Lincoln, Markos Paulo e os nossos bravos anônimos que não deixar de dar sua contribuição ao blog. Abraço também ao jornalista que mora em Paraty, mas também não se identificou. Espero poder contribuir no que for possível para a realização do seu blog sobre rádio.


Albertassi e os Umbandistas
O Deputado Estadual e dono da rádio evangélica 88 FM, anda comprando uma briga mosntruosa com as chamadas religiões de matriz africana, como o Candomblé e a Umbanda.
É que essas religiões foram agraciadas por uma lei estadual que as denomina de patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro. Na prática, o que pode acontecer é que em cultos evangélicos, os pastores vão ter que carregar menos no discurso contra essas religiões, já que um patrimônio imaterial deve ser protegido pelo estado.
Albertassi argumenta que o Estado, que é laico (não tem religião), não pode intervir em favor de determinados segmentos religiosos.
O nosso bravo deputado só esqueceu de salientar que a Assembléia de Deus também foi agraciada pela mesma lei.
Isso ainda vai dar muito "pano pra manga"....


Outros ritmos invadem o rádio jovem
Desde que a Rede Transamérica implantou no Brasil, seguindo os passos de outras emissoras (principalmente dos EUA), o padrão de rádio jovem, muito se debate sobre o que realmente vem a ser esse segmento.
Quando ele surgiu, sua base de programação era o Pop-rock, que logo teve agregado (anos 90) a Dance Music e mais tarde o Hip-hop.
Acontece que no Brasil, as emissoras se adaptam constantemente aos modismos de época, inserindo músicas que teoricamente não poderiam nunca serem tocadas em condições normais nessas emissoras.
Tudo começou com a lambada invadindo a programação de rádios como Jovem Pan e isso causou muito reboliço. Mais tarde veio o axé, e até hoje ele é mantido em algumas rádios jovens.
O funk também ocupou um grande espaço e até mesmo o pagode em algumas ocasiões.
Atualmente a Rede Jovem Pan de rádio, lider do segmento jovem no Brasil, tem apostado importantes fichas na inserção do sertanejo universitário remixado.
Alguns especialistas em rádio afirmam que essa seria uma maneira dessas rádios estarem atendendo a uma demanda reprimida de jovens que gostam de programação pop, mas que também estão inseridos nesse universo amplo e globalizado que mistura o funk, o axé, o pagode e o sertanejo.
O programadores dessas rádios concordam, mas salientam que esse tipo de música sempre estará presente ocaisonalmente nas rádios jovens, mas nunca serão foco central, que deve permanecer sempre o formato pop-rock-dance-hiphop.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Voltamos

Peço desculpas aos nossos bravos radionautas que ficaram esse tempo todo sem novas informações. Vários compromissos profissionais aliados a alguns problemas em meu computador me impediram de atualizar NOSSO humilde blog.
Quanto a questão do contador de visitas, já pedi para o Sr. "Google" desconsiderar as visitas do Sr. "Anônimo" reclamão (kkkkkkkkkk), quanto aos outros visitantes ele me disse que vai continuar a contar normalmente. Lembrando também que minhas visitas (que nesses dias não ocorreram) ao blog, não são computadas, por eu ser o administrador do blog.


Nada muda
Pelo visto, minha ausência aqui nesse blog não quis dizer muita coisa já que ainda não houve novidades que pudessem mudar o panorama radiofônico da região, que anda estagnado.


Expectativa
A única coisa que ainda movimenta os bastidores da nossa comunicação é a tão aguardada chegada da Rádio Mania, prevista para julho (caráter experimental). Dizem á boca pequena que já teve gente sendo sondada (inclusive alguns que estiveram seus nomes estampados nesse blog). Vamos aguardar, porque a programação oficial só deve ser lançada mesmo só em outubro ou novembro.


Aleluia
Alguns ouvintes têm reclamado da mudança repentina da programação da Rádio Aleluia (101,5). Logo agora que muita gente estava simpatizando com o padrão de programação que privilegiava grandes sucessos do passado como Lionel Richie, Elton John, George Michael, entre outros. Agora só quer saber de louvar novamente. Com a palavra o Bispo...


Dário de Paula ou Cláudio Chiesse?
Desde que se polarizou uma certa disputa no dial entre os programas Dário de Paula (88 FM) e Bom-dia Cidade (Cidade do Aço FM), fica uma pergunta no ar: Quem é o melhor? Dário de Paula ou Cláudio Chiesse?
Traçando um paralelo entre os dois comunicadores e seus respectivos programas, observamos alguns pontos importantes:
Dário de Paula - Muitos anos no ar; implantou esse padrão de programa no FM da região; tem o "olha a hora" como sua marca registrada; conta com uma boa estrutura de produção; destaque para as participações de Fernando Pedrosa e Sérgio Luís no programa.
Cláudio Chiesse - Inovou na linguagem do jornalístico por ter vindo da escola do FM jovem; tem o "cê tá feliz?" como marca registrada; destaque para as participações de Bruno Azevedo, Dicler Filho e Tico Balanço.
Alguns aspectos negativos como excesso de comerciais e longas entrevistas (principalmente políticas), atentam contra ambos os programas.
Mas afinal, quem é mais ouvido? Pesquisas já realizadas nunca entram em consenso. Com a palavra os radionautas...


Sistema bruto
As pessoas que moram ou visitam as imediações do bairro Santa Rosa em Barra Mansa na parte onde fica instalada a TV Bandeirantes Barra Mansa, tem observado algumas mudanças. Mas não é a TV que está ampliando seu sinal. Trata-se de uma reforma para ampliação do sinal sim, mas das rádios que compoem o Sistema Sul Fluminense de Comunicação, como Sociedade FM, 96 e Cidade do Aço. Em breve, os ouvintes poderão sentir a diferença no ar. Ao menos os que moram mais longe da cidade.


Falando em TV
Tem muita gente reclamando do sinal gerado pela TV Bandeirantes B. Mansa em algumas cidades da região. Tem lugar que ela nem pega, em outros, o sinal é muito ruim.
Além disso, por ser, ao lado da TV Rio Sul, uma das únicas emissoras locais da região, a Band já devia estar testando as transmissões em sinal digital, mas não o faz.
Parece que a filial barramansense está andando na contramão da rede nacional que tem crescido ultimamente, principalmente por conta de programas como o CQC e A Liga.
Outra coisa que perturba os telespectadores é o grande número de programas de televendas e religiosos no espaço destinado à programação local.
Apesar de tudo, tem gente que anda sentindo uma falta da boa e velha TV Sul Fluminense...

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Pau que dá em Chico...

Concessão de rádio é autorizada por ministério após Paulo Bernardo suspender novas licitações
Fundação do pai do advogado-geral da União (AGU), Luis Inácio Lucena Adams, recebeu concessão de rádio FM do ministro de Comunicações Paulo Bernardo, apenas três dias após anunciar a suspensão de novos processos licitatórios até a divulgação de um novo regulamento de radiodifusão, informa a Folha de S.Paulo, nesta sexta-feira (15).

A portaria que autorizou a concessão à Fundação Cultural MIR, vinculada à Igreja Católica, foi publicada no Diário Oficial no dia 31 de março. Segundo a Folha, o pedido tramitava desde 2004. O diretor-geral da Fundação é Reinaldo Ignácio Adams, pai do advogado-geral da União. O AGU, Luis Inácio, já foi secretário-executivo -adjunto de Paulo Bernardo no Ministério de Planejamento do governo Lula.
O ministério afirma que a autorização foi concedida no dia 3 de março, antes do anúncio de suspensão de concessões no dia 28 de março, e que sua divulgação atual foi uma "infeliz coincidência". A autorização não será cancelada porque a fundação teria direito de tê-la adquirido e precisaria passar por decisão judicial.
O ministro de Comunicações Paulo Bernardo havia anunciado a suspensão de novas concessões, e cassação de outras irregulares, após denúncias do uso de "laranjas" nos processos licitatórios. Bernardo planeja um novo marco regulatório para o setor de Rádio e TV.



Fonte Portal Imprensa

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Dossiê Rádio Mania (Parte 2)

Na segunda parte do Dossiê Rádio Mania, vamos conhecer as emissoras de rádio e televisão do grupo, inclusive a própria Rádio Mania:

TV Goiânia (Goiás) - Existe desde 1996, mas foi comprada em 2002 pelo Senador Welington Salgado. Nessa época foram realizadas sensíveis modificações na programação jornalística local, com destaque para o programa Chumbo Grosso, de apelo popular. A emissora repete a programação da Rede Bandeirantes.

TV e Rádio Vitoriosa (Uberlândia MG) Fica localizada justamente no celeiro eleitoral do Senador. Foi fundada em 1999 e retransmite a programação do SBT. Além de Uberlândia, a emissora cobre mais 18 cidades de Minas Gerais atingindo um universo de cerca de um milhão de habitantes.

Rádio Mania (Rio de Janeiro) O projeto teve início na capital carioca em 2000. Tendo durado até 2003, quando a emissora expirou o contrato de arrendamento da frequência 95,7 que a rádio usava.
Depois disso, o grupo tentou alavancar um novo projeto de rádios chamado Venenosa, voltado ao rock & Roll, mas não durou muito tempo. No final de 2008, o projeto Mania ressurge, agora com emissoras localizadas em Anhanguera/GO, Goiânia/GO, Juiz de Fora/MG, Uberlândia/MG, Alegre/ES, Guaratinguetá/SP, Bom Jesus de Itabapoana/RJ, Itaguaí/RJ, Cachoeira de Macacu/RJ e Saquarema/RJ. Há ainda a previsão de se criar novas afiliadas, entre elas a de Volta Redonda/RJ, que teve confirmação (ainda extra-oficial) de iniciar suas operações em julho deste ano.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Polêmica: Comunitárias ou piratas



Ontem (terça-feira, 5) nesse blog foi levantada uma questão muito importante relativa ao verdadeiro papel das rádios comunitárias, o que gerou um acirrado debate, com opiniões relativamente duras concernentes ao artigo.
Lógico que qualquer assunto de teor polêmico, como é o caso das rádios comunitárias, vá gerar uma discussão com opiniões diversas. Para efeito de esclarecimento, resolvemos aqui complementar o que foi escrito ontem, para servir de reflexão aos prós e contras.
Algumas pessoas acreditam que o isolamento da comunidade seria a melhor arma contra o fechamento das rádios. Nesse caso, deixemos bem claro: Se você não presta serviço à comunidade, logo não é comunitária. Aí surge a nomenclatura "Rádio Livre", que seria, ao meu ver, um eufemismo para rádio pirata. Afinal se é livre, porque se esconder?
Quando participei do movimento de rádio comunitária entre 1998 e 2003, conheci vários projetos, alguns comunitários de verdade e outros camuflados pela alcunha de rádios livres.
Um exemplo admirável de Rádio Comunitária estava em Queimados e tive o prazer de participar de um workshop com o simpático Sr. Ismael, então presidente da Associação Cultural Novos Rumos. Eles agiam sempre com o apoio inconteste da comunidade que abraçava a causa da rádio. A Rádio Novos Rumos foi fechada por várias vezes pela Polícia Federal, mas eles insistiram no propósito de levar cultura e informação à comunidade.
A rádio gerava receita através da publicidade no pequeno comércio e com a arrecadação da mensalidade dos sócios.
A entidade tinha, além da rádio, um acervo discotecário público, biblioteca e uma sede enorme que ainda permitia a realização de diversos cursos, alcançando algo que, tanto os governos quanto as empresas de comunicação estabelecidas não conseguiam.
Até que um dia a rádio finalmente recebeu a outorga para funcionamento após muita luta.
Citei esse exemplo para fazer uma comparação com outras que se dizem rádios comunitárias para fazer o contraponto.
Se você, por exemplo, cobrar uma documentação mínima da maioria dessas estações, não vai achar nem ata de fundação ou tampouco o CNPJ da entidade, caracterizando-se assim a clandestinidade.
Em Pinheiral-RJ, tive a oportunidade de conhecer alguns projetos de rádios comunitárias e gostaria de destacar as Rádios Cruzeiro e Nova Visão.
A primeira deu o ponta-pé inicial ao pedido de outorga que, em menos de um ano foi publicado. No entanto a entidade, após mudanças na direção e de foco de trabalho, acabou perdendo o prazo para conseguir tal homologação. Me lembro que a primeira coisa que foi feita nessa rádio, foi a realização de uma assembleia de fundação, criação e registro do estatuto e posterior inscrição na Receita Federal. Só depois ela foi ao ar.
Já a Nova Visão, iniciou seus trabalhos alguns anos depois e atualmente dispoe de autorização para funcionamento. Apesar da emissora possuir uma extensa programação no automático, existem alguns programas de utilidade pública que são bem recebidos pela comunidade.
As duas emissoras funcionam até hoje (uma autorizada, outra não) e, apesar dos problemas estruturais ou preferências políticas, conseguem transmitir ao menos um pouco do propósito de ser de fato uma rádio comunitária.
Quando me referi a equipamentos baratos, isso é fato:
Um transmissor hoje pode ser comprado por mil reais (usado e sem homologação da ANATEL) e que muitas rádios possuem. Alguns mais caros podem sair na faixa de 3 a 5 mil reais (esses geralmente são homologados e são obrigatórios em rádios legalizadas). Muitos já possuem o kit completo que contem antena, cabeamento e gerador de estéreo.
Outros equipamentos a serem adquiridos seriam uma mesa de som (a partir de 300 reais), um microcomputador (cerca de 1 mil reais), um microfone ou dois (cerca de 200 reais cada) e  um compressor de áudio (cerca de 400 reais).
Esses equipamentos básicos já tem a capacidade de colocar uma emissora no ar.

Se fizermos um apanhado nessas rádios ditas comunitárias, veremos que muitas delas funcionam com esses equipamentos básicos e não possuem qualquer tipo de documento. E olha que nem estou falando de outorga e sim do CNPJ e Estatuto.
Aí é fácil aparecer e dizer que é melhor funcionar na clandestinidade, sem lenço e sem documento porque só político e gente graúda conseguem alguma coisa nesse país. Mas, e daí? A quem interessa uma rádio clandestina de fundo de quintal que sequer pode se aproximar da comunidade? À população é que não. Ou seria a uma meia dúzia de pessoas que se beneficiam desse comércio para tirar lucro fácil se aproveitando de um serviço clandestino?

Quero que fique bem claro aqui que não tenho o menor interesse em fazer apologia a qualquer segmento que seja. Só acho que as coisas tem que ser bem claras para que as pessoas não se percam diante de discursos vazios.

Comunitária sim, picaretária jamais...

terça-feira, 5 de abril de 2011

Comunitárias ou piratas: Qual a diferença?

Elas surgiram nos anos 70 como forma de difundir idéias revolucionárias, muito por conta dos duros tempos do regime militar. Pela subversividade que o movimento representava na época, convencionou-se chama-las de "Rádios Piratas". Nos anos 90, o movimento ganhou força com as bem-sucedidas experiências em países vizinhos (como Chile, por exemplo), só que agora o objetivo era difundir a cultura da comunidade, por isso o nome "Rádio Comunitária". No final desta época o governo FHC sancionou a lei que regulamentava essas emissoras.
Acontece que, para ser considerada uma emissora efetivamente comunitária, a entidade deveria enfrentar um longo processo, que consistia em intermináveis idas ao Rio de Janeiro (sede da Anatel, setor Radcom), montagem de projeto técnico e, aquela ajudinha de bastidores para acelerar o processo no complicado labirinto da burocracia brasileira.
O que se viu na verdade, tanto na era FHC quanto na era Lula, foi o agraciamento (como acontece nos casos de rádios comerciais), a amigos ou apadrinhados políticos.
O conceito original de rádio comunitária é o de difindir as idéias de uma determinada comunidade ou bairro, transmitindo notícias locais e abrindo um espaço democrático para as pessoas daquela comunidade. Isso sem contar o aspécto cultural onde, livres da indústria da música, essas rádios poderiam livremente divulgar a música de artistas inseridos no contexto. Mas não foi o que aconteceu.
A maioria dessas rádios (outogardas ou não) estabeleceram uma relação tão ou até mais distante da comunidade, do que as combatidas emissoras comerciais. Essas, por sua vez, em uma inversão de valores, passaram a preencher essa lacuna de se aproximar da comunidade, até mesmo por uma questão comercial.
As rádios (comunitárias ou piratas) descobriram o sistema de automatização de rádios (o mais comum é o Zara Rádio) e fizeram o que os empresários (em sua maioria) não tiveram coragem de fazer: Mandaram os locutores embora e deixaram sua programação quase que 100% no automático. Horários ao vivo? Só se pagarem por eles.
E o conteúdo da programação? Neste caso existem dois formatos básicos: O primeiro, quando tentam imitar as tradicionais rádios comerciais, reproduzindo sucessos (na maioria, de gosto duvidoso) que são o jabá dessas grandes rádios e o que ajuda bastante no orçamento delas, mas não se justifica para as comunitárias..
Já o segundo formato é o da indústria religiosa do rádio. Existe um importante artigo na lei de rádios comunitárias que impede a emissora de fazer referência a somente um tipo de religião em detrimento as demais. O espaço deveria ser igual. Mas não é o que acontece. Sejam elas católicas ou evangélicas (essas em grande maioria), o que mais se ouve é aquele discurso dogmático, incluíndo duras críticas as outras religiões.
E a comunidade, como fica? Essa perdeu totalmente a identificação com essas rádios e as vezes ouvem por não terem acesso a outros veículos como a internet e porque as transmissões de outras rádios de grande porte chegam com sinais corrompidos por essas rádios que, em sua maioria, funciona com equipamentos de transmissão totalmente desregulados.
E como essas rádios sobrevivem? É muito simples. Os equipamentos são baratos e basta que um computador fique ligado junto ao transmissor que a rádio funciona automaticamente, sem a necessidade de se contratar um profissional. Como os espaços publicitários nessas rádios tem um valor bem inferior aos das rádios comerciais, os pequenos comerciantes acabam lançando mão desse tipo de publicidade e abastecem esse mercado de radcoms.
Com isso a comunidade perde o que seria uma grande aliada, infelizmente.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Dossiê Rádio Mania (Parte 1)

A partir de hoje, estaremos publicando aqui no Blog, um pouco da história desse grupo de comunicação que vem se alastrando pela interior do Brasil, mais precisamente em estados como Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Nessa primeira parte contaremos um pouco da história de Wellington Salgado, renomado educador e influente político brasileiro. Seus tentáculos empresariais surpreendem: É dono de uma universidade na Baixada Fluminense, um centro universitário em Uberlândia-MG (onde possui residência eleitoral), TV Vitoriosa (também em Uberlândia), TV Goiânia e das redes de Rádio Vitoriosa e Mania.
Na pólítica, Salgado é um dos mais influentes nomes do PMDB ligados ao governo federal desde a época de Lula: Ele foi suplente de Hélio Costa no Senado e assumiu o cargo quando Costa passou a ser Ministro das Telecomunicações. Vale lembrar que Welington Salgado foi um dos principais financiadores da campanha de Hélio Costa para o senado. De presente, algumas concessões de Rádio e TV, já que Hélio Costa passou a ser o poderoso Ministro das Comunicações...
Welington Salgado enfrenta atualmente problemas como o Caso Universo, onde responde a um processo popular, já que teria recebido indevidamente um terreno para a construção de um campus universitário em Goiânia. O agraciador foi Renan Calheiros, defendido com unhas e dentes por Salgado diante do processo de cassação do então presidente do Senado.
Nessa época, mais uma polêmica envolvendo Welington Salgado: Negociou abertamente cargos no governo em troca de votar a favor da prorrogação da CPMF.
Outros fatos menos midiáticos chamam a atenção da vida do político e empreendedor Welington Salgado, como as denúncias de profissionais de suas empresas de comunicação estarem lotados no gabinete do Senado, ou a possível utilização das rádios e tv's para atacar adversários políticos.


Na próxima segunda-feira falaremos sobre todas as empresas de comunicação de Welington Salgado de Oliveira.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Saiu no Foco Regional...

E eu já tô cantando essa pedra não é de hoje...


Não Percam:
Segunda-feira vamos publicar o Dossiê Mania, com um perfil completo do proprietário da nova rádio e como ele tem conquistado em tão pouco tempo um verdadeiro conglomerado de comunicação pelo interior do Brasil.

Bomba: Rede 88 vem com tudo

O projeto do Deputado Albertassi de transformar a rádio gospel 88 FM em uma rede de rádios anda mais rápido do que se imagina.
Após o primeiro passo dado com a autorização da ANATEL em aumentar a potência da emissora em até 30kw, o deputado começou a ir às compras, afim de adquirir emissoras de rádio que possam viabilizar o projeto.
Já foram compradas uma rádio em Além Paraíba (MG) e outra em Petrópolis (RJ). Essa última inclusive estaria atualmente com sua programação dirigida pelo Pr. Dario Ferreira. O próximo passo seria a compra das Rádios Resende (AM e FM). Pelo arranjo feito, dadas as questões de ampliação de sinal e aquisição de emissoras, a tal Rede 88 entraria com tudo disputando mercados importantes como o Vale do Paraíba (paulista e fluminense), além de regiões como parte do Sul de Minas e Centro-Sul Fluminense, sem contar a Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Dizem que isso é só o começo. Em se tratanto do poderio das igrejas evangélicas (que dão suporte ao deputado), não dá para duvidar mesmo.